Por: Redação Galáticos Online (Twitter: @galaticosonline)
Jobson estava pronto para reestrear pelo Botafogo na noite de quinta-feira (25), diante do Goiás, mas acabou sendo retirado do banco de reservas do time carioca minutos antes de a bola rolar para o jogo. Um documento emitido pelo Ministério do Esporte e encaminhado à CBF, endereçado ao presidente José Maria Marin e assinado por Marco Aurelio Klein, secretário nacional da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, avisava que o ex-jogador do Bahia estava suspenso até 1º de abril de 2022 por supostamente ter se recusado a fazer exame antidoping quando atuava pelo Al Ittihad, da Arábia Saudita.
Por precaução, o time carioca decidiu tirá-lo do jogo, mas nesta sexta-feira, os advogados do atacante vão ao encontro da Fifa em busca da liberação. De acordo com os profissionais que cuidam de Jobson, o que aconteceu na ocasião foi uma arbitrariedade.
A tese levantada pelos responsáveis pela defesa de Jobson é de que trata-se de uma espécie de represália, já que o atacante acionou o Al Ittihad na Fifa para receber salários e outros pagamentos devidos. Como o clube tem força na Federação Saudita, teria havido uma suposta articulação para punir o jogador numa situação no mínimo incomum quando se trata de um procedimento antidoping.
A intenção dos advogados é conseguir a liberação do jogador para que seja relacionado pelo Botafogo para a partida contra o Grêmio, neste domingo. Para isso, será necessário que a Fifa se manifeste sobre o caso, que não tramitou em suas vias oficiais.
Confira um trecho do documento enviado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem à CBF na última quinta-feira:
Senhor presidente,
O jogador Jobson Leandro Pereira de Oliveira, contratado recentemente pelo Botafogo de Futebol e Regatas, está cumprindo um período de suspensão por dopagem, portanto encontrando-se impedido de competir ou participar de treinamentos oficiais.
Em 28 de agosto do corrente ano, a Saudi Anti-Doping Appeal Panel sentenciou ao jogador uma sanção de oito anos de suspensão, contados a partir de 1º de abril de 2014. Esta decisão foi notificada à Fifa e à Agência Mundial Antidopagem – AMA.
Segundo email da AMA recebido hoje, acompanhado de reportagem do site Globo Esporte sobre o retorno de Jobson aos campos brasileiros, informamos que pelo art. 29 da FIFA Anti-Doping Regulations o jogador poderá retornar aos treinamentos três meses antes da data do término da suspensão imposta por dopagem, ou seja em janeiro de 2022.
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