domingo, 2 de fevereiro de 2014

SPORT DÁ O TROCO NO NÁUTICO, VENCE POR 3 A 0 E ASSUME A VICE-LIDERANÇA

Após perder na Ilha o primeiro clássico do ano, Leão recupera-se na Arena Pernambuco e troca de lugar com Timbu no Grupo D da Copa do Nordeste
Campeão da Copa do Brasil em 2008 com o Sport, o técnico Nelsinho Baptista é o sonho de consumo da torcida rubro-negra. Mas foi o filho dele, o preparador físico Eduardo Baptista, que garantiu a alegria dos torcedores do Leão neste domingo. Alçado ao posto de interino após a demissão de Geninho, ele comandou a equipe na vitória sobre o Náutico por 3 a 0 na Arena Pernambuco, devolvendo com juros e correção a derrota sofrida na Ilha do Retiro. O clássico teve público de 13.062 pagantes, com renda de R$ 322.140. Se a estrela de Eduardo Baptista brilhou à beira do gramado, dentro de campo a vitória foi garantida por Ananias e pela prata da casa Érico Júnior. O meia balançou as redes aos 14 minutos do primeiro, e o jovem atleta do Sport aproveitou uma falha do goleiro Gideão para deixar a sua marca aos dois minutos da etapa complementar. No fim, Neto Baiano, de pênalti, ainda marcou o terceiro para a alegria da torcida rubro-negra na casa do arquirrival. A vitória na Arena Pernambuco leva o Sport aos cinco pontos. Antes desacreditado na Copa do Nordeste, o time assume a vice-liderança do Grupo D, atrás apenas do Guarany de Sobral. Com quatro pontos, o Náutico segue na briga para avançar de fase, já que ainda tem duas partidas pela frente. O Náutico entrará em campo na próxima terça-feira para "pagar" o jogo que está devendo contra o Botafogo-PB. O duelo será em João Pessoa, e o Timbu precisa vencer se quiser avançar para as quartas de final. Os paraibanos também serão os adversários do Sport, mas com o embate marcado para a quinta-feira, na Ilha do Retiro. Também na quinta, o Timbu volta a jogar, e o adversário será o líder Guarany de Sobral no estádio do Junco. Eficiente, Sport marca No papel, Náutico e Sport entraram ofensivos em campo, com dois atacantes para cada lado. Mas quando a bola rolou, o poderio de ataque de ambas equipes demorou a aparecer. O primeiro goleiro a trabalhar foi Magrão, após chute de Pedro Carmona apenas aos 11 minutos. Antes, o lance que mais chamou a atenção foi o choque entre o atacante Hugo e o zagueiro Oswaldo. Pior para o beque rubro-negro, que precisou sair de campo para dar lugar a Ferron. O segudo lance de perigo foi novamente do Timbu. Aos 12, Pedro Carmona cruzou de forma certeira para Zé Mário por pouco não abrir o placar. O Sport demorou a atacar, mas foi mais eficiente. Aos 14, Ananias aproveitou o cruzamento de Aílton e subiu mais do que a defesa do Náutico para colocar o Leão na frente: 1 a 0. Após o placar aberto, os times se alternaram no ataque. Pelo Timbu, as jogadas, em sua maioria, partiam em busca do meia Zé Mário. No Leão, Ananias, Neto Baiano e Érico Júnior não conseguiam arriscar a gol. As faltas e os erros de passe começaram a ficar constantes graças à afobação de rubro-negros e alvirrubros. O último lance digno de nota no primeiro tempo ocorreu aos 44, quando William Alves chutou de fora da área e a bola passou por cima do gol de Magrão. Falha, pênalti e gols A torcida do Náutico mal teve tempo de incentivar o time a buscar o empate. Com dois minutos de bola rolando, viu o Sport ampliar. Neto Baiano chutou de longe, o goleiro Gideão "bateu roupa", e Érico Júnior aproveitou a sobra para fazer 2 a 0. Três minutos depois, Neto Baiano chutou forte e a bola passou perto da trave. Nas arquibancadas, os alvirrubros vaiavam cada lance de seu camisa 1. Dentro de campo, os jogadores também sentiram o baque e não conseguiram se organizar ofensivamente. O terceiro quase saiu aos 20. O atacante Felipe Azevedo, que havia entrado pouco antes no jogo, tentou deslocar Gideão e chutou para fora mesmo estando com boa parte do gol na mira. Neto Baiano tocou a bola por cima de Flávio e só não ampliou aos 26 porque o goleiro do Náutico se redimiu com bela defesa. Os donos da casa só voltaram a reagir aos 39, com Flávio, que mandou a bola por cima de Magrão. Boa parte da torcida alvirrubra já tinha ido embora do estádio quando houve o pênalti a favor do Leão. Aos 41, Neto Baiano bateu e garantiu a vitória. O gol foi a senha para os rubro-negros gritarem "olé" nas arquibancadas da Arena Pernambuco.

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